sábado, 13 de outubro de 2018

Como criar um link para o seu número no WhatsApp


Já é possível criar links para vídeos, fotos, textos e praticamente qualquer coisa da internet. Mas e se você quisesse criar um link para a sua própria conta do WhatsApp, de maneira que qualquer pessoa que clicasse nele fosse direcionada a uma conversa com você no aplicativo?
Saiba que isso já é possível, graças a um recurso do WhatsApp chamado "Click to Chat" (algo como "clique para conversar"). Ele gera um link que, ao ser clicado, leva o usuário a uma conversa com determinado número. Você pode até criar o link com uma mensagem pré-determinada para a pessoa que clicar nele te enviar.

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Esse recurso pode ter uma série de utilidades. Por exemplo, se você estiver tentando vender seu carro, pode colocar as fotos dele junto com um link para o seu número. Nesse link, você também pode colocar uma mensagem como "Olá, estou interessado em comprar seu carro!"; assim, o potencial comprador não terá nem o trabalho de digitar. E você pode fazer tudo isso sem revelar seu número de telefone à internet inteira.
Veja a seguir como fazer isso:
1. Copie e cole este link: https://api.whatsapp.com/send?phone=seunumerodetelefone&text=sua%20mensagem
2. Substitua o espaço "seunumerodetelefone" pelo seu número, da seguinte maneira:
XXYY000000000
"XX" é o código internacional do seu número. O código do Brasil é 55, então, se o seu celular for daqui, substitua XX por 55.
"YY" é o DD. Se seu número for de São Paulo, por exemplo, substitua YY por 11; se for do Rio de Janeiro, substitua YY por 21.
"000000000" é o seu número de telefone. Se ele for, por exemplo, 98765-4321, substitua o 000000000 por 987654321.
Assim, se o seu número for brasileiro, de São Paulo, e for 98765-4321, você deverá substituir "seunumerodetelefone" por 5511987654321.
3. Substitua o espaço "sua%20mensagem" pela sua mensagem, da seguinte maneira:
Como não é possível inserir espaços nos links, é necessário substituí-los pelo símbolo "%20". Assim, se você quiser que a sua mensagem seja "Olá, meu amigo!", você precisará substituir o espaço "sua%20mensagem" por Olá,%20meu%20amigo!.
Então, se você quiser criar um link para o seu número com a mensagem pré-definida "Olá, meu amigo!", e o seu celular for brasileiro, de São Paulo, com o número 98765-4321, o seu link ficará https://api.whatsapp.com/send?phone=5511987654321&text=Olá,%20meu%20amigo!.
4. Você já pode enviar esse link para qualquer pessoa. Quem clicar nele será levado para uma tela de conversa do WhatsApp assim:
Reprodução
O problema é que, como pode ser visto acima, ele deixa exposto o seu número e a mensagem pré-definida que a pessoa receberá. Mas é possível contornar essa situação.
4. Acesse um site de encurtamento de links, como o bit.ly ou o ow.ly.
5. Cole o seu link no campo correspondente e clique em "encurtar URL" ou "Shorten". 
6. Você receberá uma versão "encurtada" do seu link. Por exemplo, jogando o link https://api.whatsapp.com/send?phone=5511987654321&text=Olá,%20meu%20amigo! (que usamos de exemplo acima) no bit.ly, recebemos o link http://bit.ly/2sZ43CR, que funciona da mesma maneira.
7. Agora você pode usar o link sem o medo de deixar seu celular exposto! Compartilhe à vontade!

sábado, 8 de setembro de 2018

Mercado Livre testa novo serviço com opção de entrega no mesmo dia


Compras online são cada vez mais comuns e populares entre os brasileiros, mas elas ainda têm o calcanhar-de-aquiles de sempre: esperar o pacote chegar é sempre um tédio. Agora o Mercado Livre vai começar a implementar uma nova opção de serviço que permite receber o produto no mesmo dia após a confirmação do pagamento. 
O novo serviço se chama Mercado Envios Flex, que deve começar a ser testado até o final do ano, inicialmente apenas em São Paulo. Os vendedores que optarem pela modalidade de envio poderão ganhar maior destaque na plataforma do Mercado Livre.

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A diferença do serviço Flex é que o pacote não é despachado para os Correios ou alguma outra transportadora. Quando o usuário solicita essa modalidade de envio, o vendedor vai usar uma rede de entregadores para completar a entrega, o que poderá ser feito por carro, moto, bicicleta e até mesmo a pé, dependendo da distância. 
Ao cliente, será oferecido um QR Code, com o qual será possível acompanhar o trajeto do pacote até o ponto da entrega.
Com o novo serviço, o Mercado Livre pretende facilitar as entregas quando um comprador mora perto do vendedor. Ainda não há previsão de quanto essa opção de entrega custará para o comprador.

domingo, 26 de agosto de 2018

Agradecimento aos leitores!

Caro(a) leitor(a),
O https://atualidadestecnologia.com.br ultrapassou o número de 113 mil acessos. Sem contar os que seguem o blog diretamente  e recebem as atualizações por email sem precisar acessar o site; sem também levar em conta que, generosamente,  muitos destes leitores repassam aos seus contatos do Facebook e twitter.

Permaneço aberto às críticas, sugestões e contribuições. Sua opinião é muito importante.

Muito Obrigado a Todos!

Novo golpe no WhatsApp usa falsa promoção do iFood como isca


Há um novo golpe em circulação pelo WhatsApp no Brasil. Descoberto pela empresa de segurança PSafe, o ataque oferece cupons de R$ 100 para serem utilizados no aplicativo de pedidos de comida iFood. Mas, a ação é falsa e visa roubar dados pessoais das vítimas. 
Para atrair o público, os cibercriminosos inventaram uma promoção em comemoração ao suposto aniversário do iFood. Só que não há nada a festejar: até as 12h de hoje, já haviam sido detectados mais de 86 mil ciberataques nas últimas 48 horas, segundo a PSafe.

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Reprodução
Ao clicar no link falso, o usuário acessa uma página na qual há uma pesquisa que precisa ser respondida antes do acesso ao cupom. São feitas três perguntas: “Conhece o funcionamento do iFood?”; “Possui o aplicativo instalado no seu smartphone?”; “Indicaria o iFood para amigos e familiares?”.
Reprodução
Seja lá qual for a resposta, o usuário é direcionado para uma página na qual é incentivado a compartilhar com todos os amigos ou grupos do WhatsApp. O texto afirma que após o compartilhamento, o usuário será redirecionado para autenticar o cupom e receberá uma confirmação por SMS. Ao final, há ainda uma falsa seção de comentários com pessoas que teriam conseguido o suposto benefício.
Reprodução

Para não cair em ameaças como esta, a recomendação dos especialistas é sempre duvidar da veracidade do link e desconfiar de mensagens que pedem para realizar o compartilhamento com amigos para ganhar alguma coisa. Em caso de dúvidas, procure os canais oficiais da empresa nas redes sociais e o site oficial.

7 coisas que todo mundo deveria ajustar no roteador de casa



Cada vez mais o roteador é parte fundamental da vida cotidiana. Com a difusão dos smartphones e das TVs conectadas nos últimos cinco anos, as redes Wi-Fi se tornaram praticamente obrigatórias em residências pelo Brasil, o que faz do roteador a peça central da conectividade nos dias de hoje.
Isso traz alguns problemas relacionados à segurança. "Sequestrar" uma conexão cabeada é consideravelmente mais difícil do que uma sem fios, já que o sinal sem fio pode ser interceptado por alguém por perto; cabos, por sua vez, dependem do acesso físico à fiação, o que tende a dificultar a vida de alguém mal intencionado.
Por isso, a preocupação com a segurança do roteador da sua casa deve sempre existir. Isso porque as configurações de fábrica do seu roteador não são seguras, e é importante que você altere ao menos algumas opções delas. Para acessá-las, basta abrir um navegador e digitar o endereço do seu roteador na barra de endereços. Em geral, esse endereço é um número que vem escrito na documentação do roteador: 192.168.1.1, 192.168.2.1 e 192.168.1.10 são alguns dos endereços mais comuns, mas esse número varia bastante.

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Uma vez que você consiga acessar as configurações do seu roteador, veja a seguir as principais mudanças que você deve fazer:
1. Mude o nome de usuário e senha
Se você nunca mudou a senha e o nome de usuário do menu de configurações do seu roteador, faça isso o quanto antes. Em geral, os roteadores vem com nomes e senhas triviais (exemplo: nome "Admin" e senha "1111") que podem ser quebradas em questão de segundos por um invasor. Você não precisará usar com frequência essa senha ou nome de usuário, então mude para algo que seja forte mas que você consiga lembrar. A opção de mudar essas configurações geralmente fica na primeira página do menu do roteador; se não, procure por ela na parte de "segurança" ou "usuários".
2. Altere o nome da sua rede
Normalmente, os roteadores saem da caixa com nomes de rede bastante genéricos, como o nome do modelo e a marca do roteador. Ao acessar o menu de configurações do dispositivo, você deve ver uma opção de "Mudar SSID", geralmente na parte de segurança. SSID é, basicamente o nome da rede: aquilo que aparece para os aparelhos que tentam se conectar a ela. Quando você muda o nome da rede, você não apenas deixa-a mais fácil de detectar, mas também obriga todos os aparelhos que estavam conectados a ela a se conectar novamente - ou seja, se o seu roteador for invadido, mudar o nome da rede e a senha devem resolver o problema.
3. Ative criptografia na rede
Ainda no menu de "Segurança" do roteador, procure pela opção de ativar WPA2-PSK, ou WPA 2 Personal e, se puder escolher um tipo de criptografia, escolha AES. Isso protegerá a sua rede e o seu tráfego contra pessoas de fora que tentem bisbilhotar para descobrir quais sites você anda acessando (e que poderiam até mesmo roubar dados e senhas) com o Advanced Encryption Standard, um dos padrões mais confiáveis de criptografia.
Ao fazer isso, você precisará escolher também a senha da rede. Vale notar que essa não é a mesma senha que você usa para acessar as configurações do roteador; ela é a senha que você precisa escrever para poder se conectar à rede Wi-Fi. Como ela precisará também ser lembrada e inserida em cada um dos dispositivos, procure criar uma senha forte mas memorável, usando maiúsculas, minúsculas, números e símbolos. Pense numa frase, escreva-a de um jeito estranho misturando esses caracteres e já deve ser suficiente.
4. Ligue os firewalls
Os firewalls são programas que monitoram e controlam o acesso que os programas do seu computador têm com a rede, e ajudam a proteger sua máquina. O roteador deve ter um firewall também, e você pode encontrá-lo na parte de segurança procurando por SPI ou por NAT. Ative essas opções se encontrá-las. O Windows 10 também tem um software de firewall que vem ativado por padrão, e é bom garantir que ele está ativado na sua máquina; o vídeo abaixo mostra como fazer isso:

5. Desative as redes para convidados
Alguns roteadores têm a opção de oferecer redes para visitantes - uma conexão paralela e mais fraca que não fica protegida por senha. No entanto, essa rede acaba muitas vezes sendo o elo fraco no qual a corrente da segurança se quebra. Ela pode ser acessada por seus convidados, mas também pode ser acessada pelos seus vizinhos ou por qualquer pessoa que entre no raio de ação do seu roteador. O melhor é desativá-la e fornecer a senha da sua rede doméstica às visitas que vierem à sua casa.
6. Atualize o firmware do seu roteador
Assim como seu computador ou celular, o sistema do seu roteador também recebe atualizações. Essas atualizações trazem novos recursos e consertam falhas de segurança, então é uma boa ideia verificar por atualizações regularmente. Você pode fazer isso indo nas opções de "firmware", "atualizações", "sistema" ou "segurança" do roteador. Em geral, a atualização precisa ser baixada e, depois da sua instalação, o roteador precisa ser reiniciado. Leva um tempinho, mas é importante. Você pode conferir mais detalhes sobre como atualizar o seu roteador neste tutorial.
7. Desligue o WPS
WPS é um recurso que alguns roteadores têm que permite que novos dispositivos se conectem a ele apenas com o toque de um botão. Essa facilidade de conexão pode ser conveniente, mas também é muito arriscada - qualquer pessoa que chegar perto do seu roteador poderá ganhar acesso à sua rede privada. Por isso, a opção mais segura é desativar esse recurso (se ele estiver disponível) e escrever a senha em cada aparelho que você quiser conectar à rede.
Bônus: use uma VPN 
VPN é uma sigla em inglês que significa "rede virtual privada". Em termos gerais, o que a VPN faz é criar uma espécie de "túnel" em volta do seu tráfego de internet de maneira que ele não possa ser detectado por ninguém. Ela permite, por exemplo, que você acesse a rede privada do seu trabalho a partir de outro local, ou até mesmo que você assista à Netflix como se fosse alguém de outro país. O Olhar Digital já fez um vídeo ensinando a ativar VPNs, e você pode vê-lo por meio deste link.

Correios devem lançar 'Uber das entregas' até o final do ano


Para reduzir o prazo de entregas em algumas modalidades, os Correios planejam lançar um aplicativo como o da Uber para conectar entregadores autônomos e clientes. O novo serviço ainda está sendo desenvolvido e deve estrear até o final deste ano.
informação é do Estado de S. Paulo. O jornal apurou que a estatal está em negociação com empresas de tecnologia para criar um app que permitirá a um usuário contratar alguém de carro, moto ou bicicleta para levar uma encomenda a algum endereço.

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A ideia é que, ao realizar uma venda pela internet, por exemplo, o usuário possa usar o aplicativo para contratar um prestador de serviço nas redondezas. Esta pessoa buscará a encomenda e a levará até o endereço de entrega selecionado pelo app. Ela fica com uma parte do frete e a outra parte fica com os Correios.
Com este novo serviço, algumas entregas podem ser feitas em questão de horas. O presidente dos Correios, Carlos Roberto Fortner, confirmou o plano ao Estadão, mas não deu mais informações. "Ainda estamos fechando os detalhes desse negócio, mas vamos iniciar este serviço ainda neste ano", disse.
Já existem serviços semelhantes no Brasil, como o Eu Entrego. A própria Uber oferece um app que conecta motoristas e clientes para mover produtos, o UberEats, mas este só funciona como delivery de alimentos, e não de qualquer item.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

CNH Digital é usada por apenas 0,36% dos motoristas brasileiros



A CNH digital chegou fazendo barulho, com bom motivo: o documento digital permitiria deixar em casa um documento extra e sinalizava um futuro em que o celular poderia substituir boa parte da nossa burocracia. Alguns meses depois, no entanto, pouquíssimos motoristas aderiram, como demonstra uma matéria do Estadão.
De todos os motoristas do Brasil, apenas 0,36% já criaram sua CNH digital, o que representa cerca de 247,6 mil pessoas por todo o país. Deste total, a maior parte vem do estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil, onde já foram emitidas 49.955 unidades, mas esse número representa apenas 0,22% dos condutores da região. Proporcionalmente falando, Goiás e Rio Grande do Sul são os estados de maior adesão, alcançando 1,13% e 1,03% dos motoristas, respectivamente.

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De acordo com a publicação, um dos principais motivos para a baixa adesão está na necessidade de um certificado digital, como o e-CPF, que é pago e pode custar R$ 100. Também não contam a favor da CNH digital o fato de que é necessário ter a versão mais recente do documento de papel, que conta com QR Code; isso faz com que muitos tenham que solicitar uma segunda via da carteira de motorista para dar início ao procedimento de digitalização. O fato de ter que se dirigir presencialmente ao Detran para fazer a validação também afasta muita gente.
O aplicativo em si também não tem agradado o público, tanto no Android quanto no iOS, onde os apps receberam avaliação 2,7 de 5 e 2,3 de 5 respectivamente. Há vários relatos de dificuldade de instalação e de uso da plataforma, o que não ajuda a converter o público que instala o aplicativo no celular em usuários de fato da CNH Digital. Até o momento, já foram mais de 2 milhões de downloads, próximo de 10 vezes o número de pessoas que de fato possuem o documento virtual.
O Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), órgão estatal que desenvolve o aplicativo, informou ao Estadão que já está em desenvolvimento uma versão 2.0 do aplicativo, com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. A nova versão também contemplará a documentação do veículo.

Os celulares que mais dão defeito para seus usuários


Os aparelhos da Samsung são os que mais apresentam defeito entre os celulares com Android, mas o Redmi 4 da chinesa Xiaomi é o dispositivo que mais dá dor de cabeça para seus usuários. É isso o que indica um relatório feito pela empresa de segurança de dados Blancco que analisou modelos de smartphone que mais deram defeito no fim do ano passado.
Em relação a fabricantes, a Samsung foi de longe a empresa que mais teve celulares defeituosos: a taxa de falha definida pelo estudo foi de 34% nos modelos de fabricante coreana. A segunda colocada entre as marcas foi a Xiaomi, com 13% de taxa de falhas.

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Quando o assunto é modelo específico, o Redmi 4 da Xiaomi apresentou 9% de taxa de falhas. O segundo colocado foi o Moto G5S Plus, seguido pelo K8 Note da Lenovo. Cinco aparelhos da Samsung aparecem no top 10, sendo que o Galaxy S7 é o com posição mais destacada.
Confira abaixo a lista das dez fabricantes e dos dez modelos que mais dão defeitos, segundo a Blancco:
iOS
No caso de iPhones, o modelo com maior taxa de defeito segundo o ranking da Blancco é o iPhone 6, com 26%. O iPhone 6S aparece na sequência consideravelmente abaixo, com 14%, seguido pelo iPhone 6S Plus com 9%.
A Blancco especula que a idade avançada do iPhone 6 (lançado em 2014) pode ser a causa de tantos problemas causados a seus usuários - modelos mais recentes, como o iPhone8 Plus, por exemplo, aparecem na lista com apenas 2% de taxa de defeito.
Confira a lista completa de iPhones abaixo:


Novo navegador pode dar dinheiro para seus usuários; saiba como


Promessas de ganhar dinheiro navegando na internet normalmente fazem parte de golpes. A não ser no caso de um novo programa de recompensa a caça de bugs criado pela Mozilla. Com ele, usuários do Firefox podem ser pagos por bugs detectados automaticamente durante o uso do browser.
A Mozilla criou uma versão especial do navegador Firefox feita para vasculhar potenciais falhas de segurança. Nela, quando o navegador detecta um erro, envia as informações para a Mozilla. A fundação então analisa a vulnerabilidade e, se considerar que ela é de fato uma ameaça e que pode ser corrigida por seus engenheiros, recompensa o usuário do navegador em dinheiro.

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O projeto se chama ASan Nightly, e mora dentro de uma build do Firefox lançada por enquanto apenas no Linux. Uma ferramenta inserida no browser consegue identificar quando o usuário abre uma página que usa um código ou script que pode ativar um bug do navegador. Assim, ele não precisa fazer nada além de simplesmente visitar sites e serviços que costuma visitar normalmente, ao mesmo tempo que ajuda os desenvolvedores a melhorar a segurança do navegador.
A Mozilla diz que vai incluir todos os usuários do Firefox ASan Nightly dentro do programa Bugzilla, que já paga recompensa em dinheiro para quem encontra falhas. A fundação vai considerar apenas erros com implicações de segurança e que ainda não tenham sido reportadas por outros caçadores de bugs. Os valores pagos começam em US$ 500 para falhas consideradas moderadas, ou US$ 3 mil para as consideradas críticas.
Além de só estar disponível no Linux por enquanto, o navegador exige um computador bastante potente para rodar: é preciso ter a partir de 16 GB de RAM. A Mozilla planeja lançar versões para Windows e macOS no futuro. Interessados em fazer parte do programa podem baixar o browser pelo site oficial da Mozilla.

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