segunda-feira, 11 de abril de 2016
Executivo da Jet Pack sofre acidente quase fatal em teste da mochila à jato
Nick Macomber, vice-presidente da Jet Pack Internacional, sofreu um acidente um tanto irônico. O executivo caiu durante um teste da mochila à jato da própria empresa, que quase o levou à morte.
Ele estava tentando modificações em um modelo que usa peróxido de hidrogênio como combustível, quando perdeu o controle da Jet Pack e caiu de uma altura entre três e seis metros.
Apesar do acidente grave, o executivo, que não estava usando capacete, já foi liberado do hospital com a mandíbula quebrada, 27 pontos e uma ferida na região da cabeça. A FAA (Federal Aviation Administration, órgão responsável pela aviação nos Estados Unidos) irá investigar o caso, pois as evidências levam a crer que o acidente foi causado por falha mecânica.
Apelidado de “Homem Jet Pack”, Macomber é conhecido por realizar voos demonstrativos do produto e chegou a acender a Tocha Olímpica de 2012, em Londres, com ajuda do equipamento.
Por enquanto, a mochila à jato pode atingir 30 metros e tem um tempo de voo em torno de 30 segundos.
Via New York Daily News,Olhar Digital
sábado, 9 de abril de 2016
Como evitar o limite de dados na internet fixa?
Preocupação para milhões de brasileiros, franquias de dados na internet fixa já começaram a ser adotadas pelas principais operadoras de telecomunicações do país. Desde o início do ano, alguns planos da Vivo já impõem ao usuário um limite de navegação, seguindo tendência iniciada pela NET e pela Oi. Ao exceder esse limite, o cliente acaba com a velocidade reduzida ou cortada.
A "punição" depende de cada plano e contrato e não é a mesma para as três operadoras. No caso da Vivo, por exemplo, o limite só começará a valer para clientes antigos a partir de dezembro, ou para quem adquiriu o seu serviço de internet após fevereiro. De qualquer forma, testes como esse indicam que as franquias impostas pelas empresas não são suficientes para os hábitos de consumo de muitos usuários.
Mas o que pode ser feito a respeito disso? Há alguma maneira de barrar a adoção desse modelo de cobrança? Um dos caminhos seria pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, que fiscaliza as empresas do setor em todo o Brasil e tem a responsabilidade de punir possíveis crimes contra o consumidor.
Para a agência, porém, não há nada de errado com a cobrança por franquia na internet fixa. Em entrevista ao site Convergência Digital, Carlos Baigorri, superintendente de Competição da Anatel, disse que a adoção de um limite pode até ser algo benéfico. "Não existe um único consumidor, então para quem está abaixo da média, consome menos, o limite é melhor", disse.
A explicação da Anatel é de que esses limites - o mais alto da Vivo chega a 130GB por mês - são calculados com base em um consumo médio. "Conforme a seleção adversa, muitas vezes se faz o preço pela média do perfil de consumo. Isso significa que há aqueles que consomem acima da média e os que consomem abaixo da média. Ou seja, quem consome menos paga por quem consome mais", disse Baigorri ao site TeleSíntese.
Este cálculo mostra, porém, que a base de cálculo usada não reflete os hábitos de muitos usuários. Alguém que costuma navegar durante 4 horas por dia, assiste a 1 hora de vídeos no YouTube, um episódio de série na Netflix e faz o download de até 40GB em filmes, músicas, jogos e outros arquivos mensalmente, pode chegar a consumir 157GB em 30 dias. É mais do que o plano mais caro oferecido pela Vivo.
Pela Justiça
Se a Anatel não vê problemas com esse modelo de cobrança, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) vê. A organização tem um processo em tramitação na Justiça que pretende barrar a adoção das franquia de dados na internet, tanto em conexões fixas quanto móveis. A ação civil pública se baseia na Lei 12.965/14, mais conhecida como o Marco Civil da Internet.
O texto, que determina os direitos e deveres do consumidor e das operadoras em relação ao acesso à internet no Brasil, não impede, explicitamente, que as empresas usem esse tipo de cobrança. O que a lei garante é que um usuário só pode ter sua navegação interrompida por conta de falta de pagamento, e apenas após a devida notificação.
Outros trechos do Marco Civil também podem ser usados para sustentar a tese de que o limite de dados é contra a lei. O artigo 9º, por exemplo, diz que o usuário deve receber "serviços em condições comerciais não discriminatórias", e as operadoras só podem estabelecer "discriminação ou degradação do tráfego" mediante "requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações".
O processo movido pela Proteste se encontra, neste momento, aguardando a apreciação da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A ação está parada lá desde dezembro de 2015, embora tenha sido iniciada em maio do ano passado. Inicialmente, a associação pediu a abertura de uma liminar contra as operadoras no Supremo Tribunal Federal, mas à pedido da Oi, o processo foi encaminhado para a instância mais baixa no TJ-RJ.
Por enquanto, porém, não há previsão para que a ação seja devidamente apreciada pela Justiça. Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, o trâmite sequer chegou à pauta do tribunal fluminense e não se sabe quando isso vai acontecer. “Já está demorando bastante”, ela diz, lembrando que a organização aguarda uma resposta há quase um ano.
A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal também deu início a um processo que investigará essas ofertas da Vivo, Oi e NET. De acordo com o promotor Paulo Roberto Binicheski, a cobrança com limite de dados é desvantajosa para o consumidor.
"A proposta de alteração do sistema de cobrança reflete planos comerciais abusivos, com o propósito disfarçado de encarecer os custos de utilização da internet pelo usuário médio", disse Binicheski em nota divulgada à imprensa. O Ministério Público exige que Anatel e operadoras encaminhem ao promotor os documentos referentes aos novos modelos de cobrança, incluindo cópias de contratos, comerciais exibidos na TV e um parecer técnico sobre a necessidade de instalação desses limites.
Procurada, a assessoria de imprensa do MP-DF não respondeu ao pedido da reportagem por novas informações. A ação da Proteste, por sua vez, tem valor de liminar, e, por isso, teria efeito imediato assim que aprovada. Sendo assim, resta ao consumidor esperar que um desses processos seja solucionado em tempo e que seus interesses não sejam prejudicados.
Via Olhar Digital
Ministério da Educação anuncia 'MECflix', com aulas em vídeo
O Ministério da Educação lançou o portal Hora do ENEM dentro do site da TV Escola, para incentivar os estudantes a se prepararem para a prova que pode definir o ingresso nas universidades no próximo ano. Entre as novidades se destaca um recurso chamado “MECflix”.
Sim, é uma referência direta ao serviço de streaming Netflix, e como você já pode imaginar, ele tem a ver com vídeo. A área do portal é dedicada a videoaulas sobre os mais diversos temas do ensino médio.
Segundo o MEC, os usuários poderão salvar as aulas que considerarem mais interessantes, personalizar a exibição das videoaulas, avaliar o conteúdo e compartilhar suas playlists.
Segundo o site, o MECflix estará disponível apenas a partir de 30 de abril.
Via Olhar Digital
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Conheça o VC Browser, navegador brasileiro mais rápido que o Chrome
Embora seja um dos navegadores mais utilizados do mundo, o Google Chrome não é unanimidade entre os usuários. Uma das principais críticas feitas ao browser diz respeito a seu alto consumo de memória RAM, seja no PC ou no celular, o que acaba por ocasionar momentos de lentidão e travamentos, dependendo do dispositivo e suas configurações.
Pensando nisso, o desenvolvedor brasileiro Rafael Costa, responsável pelo Mobobox - app que identifica qual a operadora de cada um dos números salvos na agenda do celular - criou o VC Browser. Trata-se de um navegador mobile criado com a engine de código aberto Chromium (que abastece o Google Chrome) e está disponível para download grátis na Play Store.
O VC Browser promete velocidade e segurança em sua página na loja virtual, e, de acordo com testes realizados pelo Olhar Digital, o app roda, de fato, mais rapidamente do que o Chrome. Para fazer essa avaliação, usamos um Moto G 2014, que tem 1GB de RAM e processador quad-core de 1.2 GHz, conectado a uma rede Wi-Fi de cerca de 50 Mbps.
A página inicial do VC Browser abre instantaneamente quando o app é iniciado, enquanto o Chrome leva de 1 a 2 segundos para mostrar qualquer coisa além da barra de pesquisa. Acessar a homepage do Olhar Digital também levou menos tempo no navegador brasileiro: 5 segundos para que todo o conteúdo fosse devidamente carregado, enquanto o browser do Google levou quase 10 segundos.
Em todas as outras páginas visitadas no teste, o VC Browser mostrou-se duas vezes mais rápido do que o Chrome. Nota-se que as imagens e anúncios são o principal problema do app do Google, que demora muito mais para carregá-las do que o rival brasileiro. Este, aliás, vem com um bloqueador de propagandas embutido, embora os sites navegados tenham mostrado diversas peças publicitárias durante os nossos testes, mesmo com o recurso ativado.
Outro diferencial é que o VC Browser não possui suporte a extensões, o que também diminui, consideravelmente, o consumo de memória RAM e processamento. Por outro lado, o aplicativo vem com algumas outras funções extras, como um "modo noite" que reduz a luminosidade da tela e troca os planos brancos de websites por planos da cor cinza escuro.
Há também um "suposto" modo "Sem imagem" - "suposto" porque nenhuma imagem foi bloqueada durante nossas experiências com o browser. O usuário ainda pode navegar como se estivesse no desktop, circular por páginas da web anonimamente (isto é, sem registrar dados no histórico) e conta ainda com um modo de tela cheia.
Além de tudo isso, o desenvolvedor garante que o app economiza 80% do plano de dados em comparação com a concorrência, e vem em um pacote de instalação de apenas 1.6MB. Clique aqui para baixar e experimentar o VC Browser no Android (não há ainda versão para PC ou iOS).
Via Olhar Digital
Não se iluda: saiba por que a Netflix nunca terá tudo que você quer assistir
Quando surgiu, a Netflix era um serviço de aluguel de DVDs. Os discos eram solicitados pela internet e entregues na sua casa por correio. A empresa ainda mantém este serviço nos Estados Unidos, mas ele não é, nem de longe, a parte mais importante da companhia. O streaming é o que move as receitas bilionárias da empresa.
O fenômeno é razoavelmente recente no Brasil, completando cinco anos de existência por aqui em setembro de 2016. Os apoiadores costumam afirmar que a mensalidade é uma barganha comparada aos serviços de TV por assinatura, e o conteúdo é satisfatório; os críticos preferem enxergar que a maioria dos filmes no catálogo está defasado, e as séries demoram a ser atualizadas.
O fato é que nenhuma das visões está totalmente incorreta. O serviço oferecido pela Netflix é uma barganha, e o conteúdo em geral é defasado. E é por isso que precisamos parar de acreditar na utopia de um serviço de streaming com todo o conteúdo possível, no entanto, porque unir os dois pontos é, no momento, inviável.
Veja bem: compare os R$ 20 cobrados mensalmente pela Netflix com o preço que você pagaria para alugar (seja DVD, seja digital) para assistir a tudo que você de fato assiste no serviço. A comparação provavelmente pesa a favor da Netflix, né? Agora pense pelo outro lado, o da empresa que recebe o dinheiro pelo conteúdo que você assiste. Ela provavelmente está recebendo bem menos dinheiro por visualização do que com um aluguel ou um DVD comprado. Estes 20 reais precisam oferecer lucro para o serviço de streaming (que não é barato para sustentar) e dividido entre os produtores de conteúdo que você assiste, então provavelmente as empresas estão recebendo alguns centavos ou pouquíssimos reais por visualização.
Claro que há outros fatores envolvidos, já que a Netflix também é uma vitrine para filmes e seriados que já não seriam mais rentáveis para aluguel ou venda, permitindo fazer algum dinheiro com um material que de outra forma não renderia mais nada. No entanto, dá para perceber por que pouquíssimas empresas têm o interesse em colocar seus filmes e séries recém-lançadas no catálogo?
Recentemente, a Netflix também preparou uma pegadinha de 1º de abril, até um pouco cruel, indicando que “GoT” havia chegado ao catálogo, em uma referência clara a “Game of Thrones”, um pedido antigo dos assinantes. No entanto, era apenas uma brincadeira com “Gláuber, o Tijolo”. Mas por que o verdadeiro “GoT” não pode e não vai chegar à Netflix?
A HBO, a empresa responsável pelos direitos do seriado, já percebeu a inviabilidade do modelo de distribuir conteúdo na Netflix e teve uma ideia brilhante: “Vamos criar nosso próprio serviço de streaming!”, devem ter pensado os executivos. E é realmente uma proposta sagaz, vendo o pouco dinheiro que faria com seu conteúdo caro em uma plataforma de terceiros.
O problema é que não vai demorar muito para que outras empresas produtoras de filmes e seriados tenham a mesma ideia. “Por que fazer merreca com serviços de terceiros se podemos ter nosso próprio serviço de assinatura?”, provavelmente pensarão executivos raciocinando de forma similar aos da HBO.
Então, não deve demorar muito para chegarmos a uma situação insustentável para o consumidor. Vários serviços similares oferecendo seus conteúdos exclusivos para atrair a clientela, forçando-os a pagar por vários serviços ao mesmo tempo, ou então fazendo-os optar por um só, que não tem tudo que o cliente gostaria de assistir.
A Netflix já percebeu o problema que terá em mãos em pouco tempo, quando os produtores começarem a trancar seus conteúdos em suas próprias plataformas. É por isso que a empresa vem, constantemente, perdendo itens do catálogo e repondo com material próprio. O objetivo é depender cada vez menos do material de terceiros, porque cada vez menos eles estarão dispostos a colocar seu conteúdo em plataformas que não estão sob seu controle.
Um único serviço, com todo o conteúdo que gostaríamos de assistir, certamente custaria muito mais caro do que os 20 reais mensais.
Um único serviço, com todo o conteúdo que gostaríamos de assistir, certamente custaria muito mais caro do que os 20 reais mensais.
Via Olhar Digital
Justiça garante funcionamento do WhatsApp no Brasil
Em dezembro de 2015, o Brasil "parou" com uma decisão judicial que prometia manter o aplicativo de mensagens WhatsApp fora do ar por 48 horas. A ordem foi revertida no dia seguinte, por meio de uma liminar, que acaba de ser reforçada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A decisão, publicada nesta quarta-feira, 6, diz que a ordem de bloquear o WhatsApp em todo o país foi "excessiva", já que passou dos limites da empresa, "atingindo, de forma generalizada e irrestrita, toda a sociedade". Apesar disso, o TJ-SP discordou do argumento da companhia, que disse que a suspensão feriu o Marco Civil da Internet.
"O funcionamento da empresa deve sujeitar-se à soberania nacional do Brasil e pautar-se de acordo com as normas legais que regem a ordem econômica, as relações de consumo, a ordem tributária e as demais normas locais", disseram os desembargadores em nota enviada à imprensa. O processo que envolve o aplicativo segue sob segredo de Justiça.
É importante ressaltar que a decisão desta quarta não protege o WhatsApp de novas ações parecidas. O TJ-SP apenas manteve a liminar aberta em dezembro do ano passado, mas um novo processo, com uma nova ordem judicial, pode, em tese, vir a derrubar o aplicativo novamente.
Via Olhar Digital
11 coisas que você não sabia sobre o buscador do Google
Recentemente, o Google inaugurou mais um escritório no Brasil. O novo local fica em Belo Horizonte, e contratará engenheiros de software e outros profissionais de TI para traalhar em alguns produtos da empresa.
Ela é alimentada por robôs
Para poder indexar novos sites, o Google possui robôs (chamados de Google Bots) que “vasculham” a internet em busca de novos endereços. Quando esses robôs encontram um link novo, eles pegam informações sobre aquele site e passam a mostrá-lo em suas pesquisas.

Ela usa tecnologia brasileira
Parte do motor que move a busca do Google foi desenvolvido no escritório da empresa em Belo Horizonte. Segundo a empresa, todas as buscas feitas no mundo se beneficiam dessa tecnologia, e dentre os primeiros dez resultados mais relevantes que aparecem para qualquer usuário, um deles está lá graças a código escrito por brasileiros.
Ela indexa mais de 60 trilhões de sites
De acordo com Hugo Santana, engenheiro de software do Google em Belo Horizonte, o buscador já possui mais de 200 milhões de páginas indexadas. Ao todo, são mais de 100 petabytes (mais de 100 milhões de gigabytes) de dados acessíveis por meio do buscador.
Ela usa mais de 200 fatores para escolher o que vai lhe mostrar
Não é à toa que os resultados das buscas são diferentes para cada usuário. O motor de buscas do Google leva em consideração mais de 200 fatores para determinar quais são os resultados mais relevantes. Alguns deles são a relevância da página, sua segurança, sua adaptação a dispositivos móveis, o histórico de buscas do usuário e a “novidade” da página (páginas mais novas costumam ser consideradas mais relevantes). E o servidor leva apenas cerca de 0,125 segundos para ponderar todos esses fatores.
Ela é mais usada por celulares e tablets
Santana também informou que, em 2015, mais da metade das buscas foram realizadas a partir de dispositivos móveis. Isso exige algumas adaptações do buscador: por exemplo, ele precisa se tornar melhor em reconhecer vozes, e precisa ter acesso à localização do usuário, já que...
Ela mostra resultados diferentes dependendo de onde você está
O engenheiro de software comentou também que cerca de 33% das pesquisas realizadas no Google podem ser melhoradas se o buscador tiver acesso à localização do usuário. Um exemplo trivial: se você estiver em São Paulo e buscar por “resultados do futebol”, ele mostrará a pontuação de jogos do Palmeiras, Corinthians e São Paulo; essa mesma busca, feita no Rio de Janeiro, traria informações sobre os jogos do Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama.
Ela busca ajudar pequenos negócios
Com todos esses fatores, o Google também não quer que empresas e negócios menores sejam excluídos da plataforma. Por isso, a empresa oferece um guia chamado Google Meu Negócio que ajuda proprietários e comunicadores de empresas menores a tornar seus produtos e serviços mais visíveis na plataforma de busca.
Buscas sobre saúde são tratadas como todas as outras…
Talvez voce já tenha percebido, mas o buscador trata as pesquisas relacionadas a saúde e bem-estar da mesma maneira que as demais. Segundo Frederico Quintão, engenheiro de software da empresa, elas não possuem nenhum tipo de filtro especial de conteúdo - ou mesmo de privacidade.
...mas alguns resultados de buscas médicas são verificados por médicos
Por outro lado, como muitos usuários usam a plataforma para pesquisar sobre doenças, sintomas e tratamentos, a empresa criou parcerias com instituições médicas para oferecer informação qualificada sobre algumas doenças. Segundo Quintão, mais de 400 doenças (que correspondem a cerca de 80% das buscas) apresentam quadros como o acima, que contém com informações verificadas por médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nos Estados Unidos, essas informações são verificadas em parceria com a Mayo Clinic.
Ela se esforça para entender o que você quer dizer
Se você pesquisar no Google, por exemplo, “estádio do São Paulo” ou “estádio do Morumbi”, o buscador entenderá que você está procurando pelo Estádio Cícero Pompeu de Toledo - mesmo que você não tenha dito o nome dele. De maneira semelhante, se você procurar por “receitas de molho bechamel”, ele mostrará também receitas de molho branco, já que os dois são praticamente a mesma coisa.
Diversidade é um fator importante
Segundo Camila Matsubara, engenheira de software da empresa, como o Google é usado por pessoas de todos os tipos, ter pessoas de todos os tipos desenvolvendo o buscador é importante, pois permite entender melhor a necessidade de seus usuários. Por esse motivo, a empresa possui uma série de programas de inclusão e engajamento: o women@, (para a inclusão de mulheres), o PwD (de pessoas com deficiências), o Afro Googlers (de afro-descendentes) e o Gayglers (de homossexuais).
Via Olhar Digital
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Chip criado por brasileira detecta 18 tipos de câncer em 15 minutos
Deborah Zanforlin, biomédica e professora universitária natural de Caruaru (PE), desenvolveu um chip capaz de detectar 18 tipos de câncer em estágio inicial por meio de um exame de sangue. O resultado do exame demora cerca de 15 minutos para ficar pronto.
O biosensor consegue diagnosticar de maneira precoce os pacientes ao mapear marcadores sanguíneos liberados por células cancerígenas nos estágios iniciais da doença (antes de que o tumor apareça em tomografias ou exames de raios-X). Com isso, a chance de cura dos pacientes pode aumentar para até 70%.
O sistema, que tem o tamanho aproximado de um laptop, é portátil e torna mais fácil realizar exames em locais com difícil acesso a equipamentos de diagnóstico, além de permitir que os pacientes sejam avaliados com maior frequência (favorecendo a detecção precoce de tumores). Ele também possui a vantagem de não liberar qualquer forma de radiação.
Em entrevista à Rádio Jornal de Recife, Deborah disse que, embora ela tenha focado por dois anos no diagnóstico e tratamento do câncer, o chip ainda poderá ser usado para detectar outras doenças no futuro. Ela viaja na quarta-feira (dia 6) para Stanford, na Califórnia, para apresentar sua criação na categoria Life Science da competição BioSciKin.
Via Olhar Digital
Apple pode permitir que usuários escondam apps pré-instalados no iPhone
O sistema operacional do iPhone não permite que os usuários desativem aplicativos pré-instalados - aqueles que vêm de fábrica e não podem ser removidos do aparelho - como o Android faz, deixando programas dispensáveis em estado suspenso. Em breve, porém, é possível que a Apple permita que esses apps sejam, pelo menos, apagados da tela inicial do aparelho.
Usuários encontraram no código fonte do iTunes novas linhas de funções que sugerem essa possível novidade. Uma das linhas descreve um vetor "isFirstParty" e outro "isFirstPartyHideableApp", o que significa, respectivamente, algo como "é pré-instalado" e "é pré-instalado e ocultável", em tradução livre.
Os comandos estão marcados como "false" por enquanto, o que sugere que o recurso permanece desativado. Mas se for ativado, usuários talvez possam esconder aplicativos desnecessários, como o Podcasts e o Friend Find, por exemplo, ainda que não possam removê-los por completo do sistema.
A versão beta do iOS 9.3, lançada em janeiro, permitia que usuários removessem apps pré-instalados, mas apenas por meio de um complexo processo que exigia um computador, um programa específico e uma reinicialização completa do telefone.
Nuvens gratuitas oferecem armazenamento online de até 50 GB
Quem busca por espaço em nuvem para armazenar arquivos encontra diversas opções na internet que oferecem essa possibilidade de forma gratuita. O Olhar Digital detalhou as características marcantes dos principais serviços de cloud do mercado para você escolher o melhor para as suas necessidades.
Google Drive
O Google Drive oferece até 15 GB de espaço de armazenamento em nuvem de forma gratuita. Quem precisa de mais espaço precisa optar pelo plano de 100 GB que custa US$ 2 ao mês.
A principal característica do serviço é mesmo o espaço gratuito que oferece, um dos maiores entre os principais concorrentes. Ele também dispõe de uma interface amigável e de manipulação simples. É também possível realizar edições em documentos diretamente pelo browser.
One Drive
Apesar de contar com funções semelhantes ao Google Drive, o One Drive oferece apenas 5 GB de armazenamento gratuito. O pacote de entrada custa R$ 4 por mês e dá direito a mais 50 GB de espaço em nuvem.
Confesso que na primeira vez que instalei o One Drive não fiquei lá muito feliz com a usabilidade do produto da Microsoft. O que mais chama a atenção no serviço é a integração com o Windows a partir da versão 8. Ele também é adaptável aos softwares do pacote Office para edição online dos arquivos.
Dropbox
São apenas 2 GB de espaço disponível na versão sem custos e para obter mais espaço é preciso assinar a versão Pro que custa a US$ 10 ao mês e garante 1 TB de armazenamento.
Se comparado com os serviços do Google e da Microsoft, o Dropbox é uma opção mais salgada. Um dos pontos em que se destaca, porém, é por permitir o upload de arquivos de qualquer tamanho, quando seus concorrentes contam com limites nesse recurso.
iCloud
A Apple também tem o seu próprio serviço de nuvem. O iCloud oferece 5 GB de forma gratuita e cobra US$ 1 por mais 50 GB.
Apesar de ser o mais indicado para os produtos da empresa de Tim Cook, ele também funciona no sistema operacional Windows, mas não é compatível com Android. Para iPhone, ele traz funções interessantes como a possibilidade de buscar e bloquear um celular de forma remota.
MEGA
Em termos de espaço não há comparação entre o MEGA e os outros serviços. De forma gratuita ele dá 50 GB de armazenamento virtual para o usuário. Quem precisar de mais espaço pode assinar o pacote Pro que garante outros 4 TB por € 8,33 ao mês.
O MEGA é menos conhecido e talvez por isso não seja tão confiável quanto os serviços acima. Mesmo assim, ele se destaca pelo tamanho e para facilidade de utilização. Também não há limites de tamanho de arquivos. Outro ponto importante a ser destacado é que ele é compatível com dispositivos móveis Android, iOS Windows Phone e BlackBerry.
Via Olhar Digital
Governo quer incentivar migração para TV digital através de 'bolsa TV'
O governo está cogitando a possibilidade de criar uma espécie de “bolsa TV” para incentivar as pessoas a migrarem do sinal analógico para o digital, informou o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Francisco Ibiapina, segundo a Reuters.
O projeto propõe distribuir conversores digitais para famílias de baixa renda, dentro do Programa Bolsa Família, onde há muita TV com tubo de imagem. Também está sendo considerado a desoneração de TVs de tela fina de até 32 polegadas – seriam reduzidos PIS, Cofins e ICMS dos aparelhos nos meses que antecederem a troca do sinal.
Outra opção é distribuir para as famílias de baixa renda cadastradas em programas sociais um cupom com valor equivalente ao preço do conversor digital, cerca de R$ 200, que pode ser usado para dar entrada na compra de uma TV digital. "As isenções poderiam reduzir o preço da TV de 32 polegadas de R$ 700 para R$ 500", explica Ibiapina.
Os dados mais recentes do Ministério das Comunicações mostram que 39,8% dos domicílios em 2014 já tinham acesso à TV digital. No período, entre os domicílios com aparelho de televisão, 32,1% não tinham TV digital aberta, mas contaram com pelo menos uma modalidade de acesso à programação: 22,6% tinham somente TV por antena parabólica; 7,4% tinham somente TV por assinatura e 2,1% tinham TV por antena parabólica e televisão por assinatura.
Ainda assim, de acordo com os números, cerca de 15,1 milhões de domicílios não tinham nenhuma das três modalidades de acesso à programação televisiva investigada (antena parabólica, assinatura e digital aberta). Neste caso, a alternativa de acesso à programação televisiva é a televisão analógica aberta. Esse grupo merece atenção especial, pois ficará impossibilitado de acessar programação televisiva por meios convencionais quando concluído o processo de desligamento do sinal analógico.
O prazo para início do processo de troca do sinal analógico pelo digital já foi adiado algumas vezes. A primeira cidade a ter a mudança realizada foi Rio Verde em Goiás; o cronograma previa o desligamento para novembro, mas só se concretizou no mês passado.
Via Olhar Digital
Samsung prepara lentes de contato com câmera acoplada
O futuro da tecnologia pode ser um pouco assustador. A nova ideia da Samsung, conforme uma patente obtida pela empresa sul-coreana concedida pelo escritório de patentes da Coreia do Sul, são lentes de contato inteligentes, que seriam como um Google Glass muito mais discreto, projetando imagens diretamente no olho do usuário.
Mais do que ser apenas uma tela para exibir informações relevantes, a patente também revela que o projeto inclui uma câmera e sensores de movimento que permitiriam tirar fotos com apenas uma piscadinha.
Segundo o SamMobile, a proposta da lente é oferecer a tecnologia de realidade aumentada de uma forma mais socialmente aceitável do que a tecnologia vestível atual, como o já citado Google Glass. Hoje já há óculos inteligentes que são muito mais discretos do que o Glass, mas ainda assim eles estão longe do ideal. A lente projetando imagens diretamente no olho do usuário é uma forma praticamente invisível de tecnologia.
O documento também revela que a lente seria conectada a um dispositivo externo para processamento, como o smartphone, ou talvez um tablet.
Agora fica o questionamento sobre privacidade. Quando o Google colocou o Glass na mão de testadores, eles rapidamente ganharam uma fama horrível de mal-educados por dois motivos: os óculos deixavam as pessoas visualmente ridículas, e a câmera acoplada nos óculos, que poderia estar gravando vídeos e fazendo fotos sem que os outros soubessem. A lente da Samsung tem o potencial de ser ainda mais invasiva, já que pelo menos era possível identificar claramente usuário do Glass.
Vale observar, no entanto, que o fato de a Samsung ter uma patente para produzir esta lente não significa de modo algum que a empresa vai, de fato, produzi-la. A única garantia é de que a companhia teve uma ideia e gostaria de assegurar os direitos sobre ela. É possível que a Samsung aproveite o documento para tirar a ideia do papel, mas também pode apenas engavetá-la se perceber que não há viabilidade.
A patente da Samsung foi solicitada em 2014, mais ou menos na mesma época em que o Google revelou suas lentes de contato que medem os níveis de açúcar no sangue de pessoas diabéticas.
Via Olhar Digital
terça-feira, 5 de abril de 2016
Profissional de TI especializado em iOS ganha até 64% mais, diz estudo
Dentro do universo do mercado de TI, que inclui programadores, DBAs, desenvolvedores para a web e de aplicativos, entre muitos outros, são diversas as especializações que um profissionais pode seguir para direcionar sua carreira. Uma pesquisa divulgada esta semana, porém, sugere que quem escolher se especializar em iOS pode ter mais sucesso.
O site de enpregos Adzuna analisou mais de 17 mil vagas na área de TI anunciadas online e descobriu que a média salarial de um profissional especializado no sistema operacional móvel da Apple é 64% maior do que o salário médio de toda a categoria. Apesar disso, a pesquisa também indica que vagas desse gênero são mais escassas.
Entre todos os anúncios analisados, pouco menos de 7% são destinados a candidatos especializados em programação mobile, embora esses sejam os cargos que pagam mais. Dentro desses 7%, apenas 9,29% das vagas são para especialistas em iOS, enquanto a grande maioria busca profissionais aptos para programar para o Android.
O salário médio para quem tem especialização em iOS é de R$ 4.286, segundo a pesquisa. Já para os especialistas no sistema operacional mobile do Google, a remuneração média é de R$ 3.460. A média da área de TI como um todo, incluindo todas as possíveis ramificações, segundo o Adzuna, é de R$ 2.609.
Para finalizar, a pesquisa aponta também onde está concentrado o maior número de vagas em TI de todo o Brasil. Cerca de 68% estão na região sudeste, o que equivale a quase 12 mil vagas no total. Já a região sul tem 21%, deixando o norte do país com apenas 0,93%.
Via Olhar Digital
Finalmente sabemos como o vírus zika se parece
Aqui está, pessoal – pela primeira vez podemos olhar para o abominável vírus que aterroriza o Brasil, além de outros países da América do Sul e do Caribe. Esta visualização em escala quase atômica da estrutura externa do zika pode ajudar cientistas no desenvolvimento de tratamentos e vacinas antivirais efetivos.
O vírus zika foi descoberto em Uganda em 1947, mas não era considerado perigoso, o que contribuiu para a sua designação de doença tropical negligenciada. Mas as coisas mudaram bastante desde o início do surto de zika no Brasil e em outras partes do mundo. O vírus que se hospeda no mosquito da dengue agora está sendo vinculado à microcefalia, uma condição na qual o cérebro fetal cresce de maneira anormalmente pequena; e também à síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisia temporária.
Cientistas têm trabalhado arduamente ao longo dos últimos meses para aprender mais sobre esse vírus. Na mais recente descoberta, uma equipe liderada por pesquisadores da Universidade de Purdue se tornou a primeira a visualizar a estrutura do vírus zika, que pode ser visto em detalhes na Science. O novo mapa em escala atômica mostra características da superfície que podem ser exploradas por cientistas conforme eles trabalham na criação de tratamentos e vacinas.
“Este avanço ilustra não apenas a importância da pesquisa básica para a melhoria da saúde humana, mas também a agilidade em solucionar rapidamente uma questão global,” disse o presidente de Purdue, Mitch Daniels, em um comunicado. “Esta talentosa equipe de pesquisadores solucionou um quebra-cabeças muito difícil em um período curto de tempo, e ofereceu aos que trabalham no desenvolvimento de vacinas e tratamentos para parar o vírus um mapa para guiar o caminho.”
Os pesquisadores Richard Kuhn, Michael Rossmann e seus colegas criaram uma imagem de uma partícula zika madura usando uma técnica chamada microscopia crioeletrônica. Após congelarem as partículas dos vírus, os cientistas dispararam um fluxo de elétrons de alta energia através da amostra para criar dezenas de milhares de imagens de micrografia eletrônica 2D. Isso possibilitou a criação de uma visualização composta em 3D e alta resolução do vírus zika. Normalmente, cientistas usam cristalografia de raio X para visualizar vírus, mas a nova técnica não só é mais rápida como também mais precisa.
A primeira coisa que os cientistas perceberam é como ele é parecido com outros flavivírus – vírus que são transmitidos via mosquitos infectados, como dengue, febre amarela e vírus do Nilo Ocidental. O zika, como outros flavivírus, conta com o genoma RNA envolvido por uma membrana gordurosa dentro de um corpo de proteína icosaedral. Essa é uma excelente notícia porque significa que os esforços em andamento para criar vacinas contra a dengue podem ser aplicados também no zika.
“Se isso funcionar como na dengue e estiver envolvido na ligação às células humanas, pode ser um bom ponto para ser atacado por um composto antiviral,” notou Rossmann. “Se for o caso, talvez um inibidor possa ser projetado para bloquear essa função e impedir que o vírus se prenda e infecte células humanas.”
Alternativamente, uma vacina pode ser desenvolvida com a glicoproteína como alvo. A partir de agora, a equipe quer localizar mais possíveis pontos a serem explorados, e também quer desenvolver compostos terapêuticos.
Imagens via Science
Atualização permite que usuários joguem games do PS4 no PC por streaming
O PlayStation 4 recebe na próxima quarta-feira, 6, uma grande atualização que vai encher o console da Sony de novos recursos. O principal deles, porém, é o Remote Play, que permitirá aos usuários realizar streaming de jogos do PS4 diretamente para um PC com Windows ou um Mac.
Na prática, os donos de um PS4 poderão jogar os games do console no computador, mesmo sem ter uma máquina suficientemente equipada para rodar jogos de última geração. Por streaming, o PS4 continuará com a tarefa de processar e executar os games, enquanto o PC funciona apenas como a interface do usuário.
A resolução da transmissão será de até 720p e será possível usar um controle DualShock 4 no PC, conectando-o por um cabo USB. O concorrente Xbox One também possui suporte a streaming para PCs com Windows 10 desde o segundo semestre do ano passado.
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