Ficar de ostentação nas redes sociais e na declaração de imposto de renda se declarar um pobretão poderá lhe gerar problemas.
Durante a
inspeção é extremamente corriqueiro que o auditor-fiscal realize a análise das
redes sociais com o intuito de identificar possíveis bens e possíveis pessoas
“laranjas”, dentro de seu círculo de relacionamento.
Dentro da
área de apuração e programação de ação fiscal, hoje a Receita Federal utiliza
alguns modelos de monitoramento que realizam buscas na web e insere as
informações dentro de parâmetros para apuração e fiscalização.
As
informações das redes sociais são indicadas e somadas a diversos outros
entroncamento, que os auditores fiscais realizam, tais como: referências
bancárias, veículos, aluguel, cartórios etc.
Com o
entroncamento da informação a inteligência artificial é aperfeiçoada dia a dia
com a alimentação contínua do sistema e com a experiência dos auditores
fiscais.
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Como
informamos, tratar uma evidência e compor um agrupamento de informações que a
Receita Federal dispõe para entroncamentos.
Foi estimado
que as informações provindas das redes sociais contribuíram como incentivo para
o impulsionamento da responsabilidade tributária de mais de 2.000
contribuintes, foi estimado que os valores sonegados cheguem a R$ 1 bilhão de
reais.
Identificar
o real proprietário dos bens e fundamental para que as projeções tributárias
obtenham a garantia de que estão sendo pagas.
Somente para
uso de exemplo, vamos mostrar algumas situações que as redes sociais foram
utilizadas para fiscalização.
1. Durante uma fiscalização o
auditor-fiscal identificou que o proprietário da empresa registrado no contrato
social era uma pessoa “laranja”, tanto o “laranja” como o suposto real
proprietário negavam qualquer vínculo, bastou o auditor-fiscal realizar uma
pesquisa nas redes sociais para identificar fotos do laranja com o real
proprietário. mostrando assim vínculo entre eles.
2. Um auditor-fiscal pegou um caso, onde
o filho de um contribuinte falava sobre viagens caras que tinham sido feitas e
bens de seu pai tinha adquirido, essas informações serviram de subsídio para o
fiscal obter as garantias de crédito tributários.
3. Durante uma fiscalização o auditor,
observou que o proprietário registrado no contrato social da empresa era uma
pessoa “laranja”. Em uma análise às redes sociais, ele verificou que o laranja
possuía um faturamento de 100 milhões
ano, era acostumado postar fotos de churrascos em sua laje, onde demonstrava
uma incompatibilidade de sua posição de proprietário na empresa.
4. Tem situações em que os
contribuintes, assumem em redes sociais serem proprietários de empresas que não
estão em seus nomes.
Esses foram
alguns casos onde esta nova estratégia da Receita Federal já foi posta em
prática, então tome cuidado com aquela selfie, com aquele post sobre viagens
que é postado em suas redes sociais, pois você pode acabar tendo problemas, nos
vemos na próxima.