As coisas não estão fáceis para os dirigentes de uma das maiores redes sociais do mundo! O Facebook admitiu que um grupo de hackers russos colocaram à venda mais de 81 mil mensagens privadas de seus usuários.
Antes da plataforma assumir o vazamento, a rede BBC noticiou
que, além de 81.000 mensagens estarem à venda, os hackers disponibilizaram no
mesmo site mias de 176.000 contas com informações como endereços de e-mail e
que possuem informações de cerca de 120 milhões de usuários do Facebook.
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A situação é bem
complicada para a plataforma que, recentemente, assumiu que as contas afetadas
pelo escândalo da Cambridge Analytics não foram 45 milhões, mas 87 milhões usuários
tiveram seus dados expostos.
E agora, menos de 7 meses depois, inúmeros usuários da rede
social tiveram seus dados expostos novamente. Em sua maioria, os usuários
prejudicados pertencem à Rússia, mas há indícios de vazamentos de contas do Reino
Unido, EUA, Brasil, entre outros países.
O relatório da BBC revela que os hackers se dispuseram a
vender por 10 centavos de dólar o acesso aos dados de cada conta. O Facebook
informou que o site de vendas em questão já está fora do ar e a abrangência
desse crime ainda está sendo investigada.
Alguns usuários russos confirmaram que as mensagens
divulgadas eram realmente deles. As conversas expostas vão desde mensagens
apimentadas de um casal de amantes até um desabafo de uma sogra sobre o genro
nas férias.
Como aconteceu o roubo de dados?
O Facebook alega que o vazamento de conteúdos e informações
de seus usuários não aconteceu através de uma falha de segurança na plataforma
da rede social. A empresa declara que a causa do problema foi originada em
algumas extensões que foram instaladas pelos usuários.
As extensões de navegador são recursos utilizados por um
grande número de internautas para adicionar ferramentas que o navegador, Chrome
ou Firefox, não oferecem. Muitas dessas extensões, aparentemente inocentes,
instalam spyware - software espião que tem a função de vasculhar o computador e
roubar informações.
Não é preciso ser um expert em programação para perceber que
isso poderia ser adulterado. Esses softwares espiões ficam observando suas
ações no computador e registram suas visitas ao site do seu internet banking, por exemplo, roubando
suas senhas e detalhes de seu extrato.
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