Conteúdos em Flash serão automaticamente bloqueados no Chrome a partir do final deste ano, informou a Google. Uma opção que permite a execução das páginas em Flash ainda vai ficar disponível, mas os usuários terão de ativar o modo de compatibilidade manualmente. Também segundo esclareceu a empresa, somente 10 dos maiores e mais populares sites vão continuar com o Flash ativado por mais um ano (Facebook, YouTube e Amazon, por exemplo, são alguns deles).
Após esse prazo, figurões como Mark Zuckerberg terão de desenvolver soluções próprias, junto de outras plataformas, pois todo o material em Flash passará então a não funcionar mais. Uma data de “extinção” não foi determinada para o plugin, uma vez que, mesmo após o bloqueio, ainda será possível executar páginas que rodam em Flash.
'O tom e o espírito [da iniciativa] deverão permanecer consistentes', diz a Google
Além de permitir a proteção contra softwares maliciosos, a atualização terá o objetivo também de incentivar desenvolvedores a implementar o uso do HTML5 – sites que possuem backups em HTML5 serão executados por padrão sob a nova linguagem. Detalhes quanto aos planos da Google não foram divulgados, mas “o tom e o espírito [da iniciativa] deverão permanecer consistentes”.
Após um ano, sites como Facebook e YouTube deverão também implementar outros plugins.
Quem vai executar o Flash por mais um ano?
Os sites que deverão executar conteúdo em Flash por mais um ano, a contar a partir do final de 2016, são os seguintes:
- YouTube.com
- Facebook.com
- Yahoo.com
- VK.com
- Live.com
- Yandex.ru
- OK.ru
- Twitch.tv
- Amazon.com
- Mail.ru
Vale lembrar que a remoção de “conteúdo desnecessário” em Flash começou a ser feita há um ano pela Google. Como efeito da aposentadoria do plugin está não apenas o fim de certas ameaças online, mas também a melhoria de performance na execução de material gráfico e conseguinte economia de energia.
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